Inclusão Digital

Por Thais Pacievitch

   Chamamos de inclusão digital  a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às tecnologias de informação e comunicação (TICs). A idéia é que todas as pessoas, principalmente as de baixa renda, possam ter acesso a informações, fazer pesquisas, mandar e-mails e mais: facilitar sua própria vida fazendo uso da tecnologia.

Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços através da internet. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia. Temos inúmeros exemplos dessas facilidades como: as operações bancárias via Internet, as compras em lojas virtuais e supermercados que entregam em domicílio, alguns cursos on-line, inclusive de Educação a Distancia e serviços públicos variados.
Nesse contexto, o governo federal tem alguns programas de inclusão digital.
O "Programa Computador para Todos" garante financiamento em várias parcelas para as pessoas interessadas em adquirir o equipamento que custe no máximo R$1800,00. Os computadores devem atender a alguns requisitos mínimos para um desempenho satisfatório.

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O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), incentiva e dá
o suporte necessário para a utilização pedagógica da informática nas escolas públicas da educação básica no Brasil.
A inclusão digital resulta em inclusão social, assim como a exclusão digital aprofunda a exclusão social.
Nesse sentido, instituições públicas de educação e ONGs realizam cursos de informática gratuitos para a população de baixa renda, sobretudo para os jovens prestes a entrar no mercado de trabalho.
Mas o termo inclusão digital vai mais além. Está relacionado à questão da acessibilidade. Acessibilidade é a busca para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiências, possibilitando as condições de acesso a todos os lugares, seja físico ou virtual.
Nesse sentido, os programas de inclusão digital buscam aprimorar e ampliar o acesso às tecnologias aos deficientes. Cada vez mais são desenvolvidos meios que facilitem a acessibilidade dos deficientes em contato com o computador e desenvolvidos softwares para o funcionamento desses acessórios. Em alguns lugares como em Universidades, existem salas que possibilitam o acesso a deficientes, por exemplo: um deficiente visual pode ouvir e/ou imprimir textos em Braille através de software específico.
Fontes
BRASIL. Ministério da Educação. Portal de Inclusão Digital. Acessado em 1 de mar. de 2008. Disponível em: http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/

Aula 3: Os 5 pilares de Paulo Freire

Universidade Federal do Ceará-UFC

Instituto UFC Virtual

Pró-Reitoria de Pós Graduação

Coordenadoria de Pesquisa, Informação e Comunicação de Dados

Divisão de Planejamento e Ensino

Curso:CFCT-Curso de Formação Continuada para Tutores-UFC Virtual 2013.2

Turma:T-31-Química

Tutor(a): Regina Célia Silva Soares( ginaceli)

Aula 3: Atividades de Portfólio e Bate papo-Tópico 1-Amor,Humildade, Fé nos Homens,Esperança e Um Pensar crítico

Professor Formador: Fernando Antonio de Castelo Branco e Ramos

Cursista:Regina Célia Silva Soares

Data da postagem: 24/11/2013

Tutora: Regina Célia( ginaceli)

1.No diário de Bordo(Blog)-Compartilhe exemplos de cada um dos elementos ( amor, humildade, fé nos homens, esperança e um pensar crítico).Escreva situações reais ou algo que tenha chamado atenção sobre os elementos dialogicidade de Paulo Freire.

1.1- Amor

    Uma situação que chama atenção sobre nós tutores. Temos que amar o que fazemos, ou amamos o que fazemos, ou procuramos uma outra atividade para fazer.Uma situação curiosa em que um aluno perguntou-me foi o seguinte:

-Aluno-Professora, a senhora gosta desta profissão de tutor? Que saiba a profissão de tutor, pensei que fosse mais bem remunerado, pois fiquei surpreso quando soube o valor da bolsa que a senhora recebe! A senhora está por que gosta, não é? Ou estou errado.

-Professora(Ginaceli)- Não é porque gosto mesmo, se bem gostaria que fossemos mais bem remunerados, mas eu gosto de ensinar de repassar conhecimentos e ter essa interação e apoio que vocês me dão.

Aluno- Ahh! Então, vi desde a primeira vez que a senhora pisou aqui no polo, é porque gosta do que faz mesmo!

Professora( Ginaceli)- É porque gosto, mesmo!

Então, será que o professor, tutor,profissionais do magistério, gostam mesmo do que fazem, ou está na profissão por falta de emprego?

1.2- Humildade

    A humildade, é uma palavra que praticamente inexiste no dicionário de alguns professores, tutores e alguns alunos em geral.Uma situação que aconteceu quando fui ministrar uma aula em um polo, um aluno fez-me uma pergunta sobre um determinado assunto. No primeiro momento, imaginei que ele estava fazendo isso para me testar, mas depois cheguei a conclusão que não era nada disso. Relatei que o assunto que ele fez algumas perguntas, iria pesquisar melhor, porque não queria dar respostas equivocadas, que pudessem confundir mais ainda o aluno. No dia seguinte, do segundo encontro, relatei a ele sobre o assunto que ele me perguntou, e relatei as respostas certas, porque disse  a ele que havia pesquisado. Então, ele falou que só tinha feito as perguntas sobre o assunto para saber se tinha humildade em dizer honestamente que não tinha conhecimento,mas que quando pesquisasse daria a resposta certa. Então ele falou-me: Professora, vi que a senhora é humilde diferente de outros professores que vem aqui no polo. É que a maioria deles, dá uma de sabe tudo!. Tem alunos também que não sabem de determinados assuntos, e querem inventar respostas, mas não querem dizer que não dominam o assunto.Então, quando ocorre uma situação como a relatada acima como vocês professores, fazem para contornar a situação, agem com humildade?

1.3- Fé nos Homens

     Esse é um tópico interessante, segundo Paulo Freire(2006), ...” Fé no seu poder de fazer e de refazer.De criar e recriar.Fé na sua vocação de ser mais, que não é um privilégio de alguns eleitos, mas direito dos homens”.pg(93).

 Então, sabemos que o homem dialógico, acredita no potencial do outro, dando a oportunidade de se colocar no lugar do outro. Pergunta-se: Vocês como tutores acreditam no potencial de seus alunos? E também se colocam no lugar deles perante certas situações, como nas avaliações por exemplo?

1.4.Esperança

      Sobre esse tópico, segundo Freire(2006): “ A esperança está na própria essência da imperfeição dos homens levando-os a uma eterna busca.Uma tal busca, como já vimos,não se faz do isolamento, mas na comunicação entre os homens”.[ p.94,95].

 Os alunos devem pesquisarem não somente no ambiente virtual, mas ele deverão serem estimulados a ampliarem seus conhecimentos, pesquisando em outras fontes. Eles não deverão somente se restringir ao que é repassado para ele no ambiente virtual. Tutores, vocês estimulam seus alunos a pesquisarem em outras fontes? Ou deixa-os ficarem restritos ao que vocês tutores repassam para seus alunos?

1.5.Pensar Crítico

      É um requisito indispensável a educação dialógica.O Estudante em EAD, estará desenvolvendo a curiosidade crítica. O diálogo é portanto, o caminho que aproxima professores e estudantes em qualquer seja o cenário educacional.É nas relações dialógicas que os indivíduos desenvolvem suas ideias, suas visões de mundo, contrapondo suas concepções pessoais comas dos seus semelhantes.Para o tutor,o aluno deverá ser despertado sobre sua visão crítica a respeito de assuntos discutidos na Educação à distância?

    

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Regina Célia